Dois artigos sobre o poder do movimento nesta semana

Pois é, andei quietinha na semana passada, mas andei lendo coisas muito interessantes. Um artigo no New York Times, sobre experiências com camundongos injetados com células cancerosas e um grupo colocado para correr e outro sedentário, e outro artigo do Dr. Mercola, falando da importância do exercício para evitar degeneração cerebral em idade avançada.

O primeiro artigo descreveu uma experiência que foi realizada na Universidade de Copenhagen, em que injetaram células cancerosas em camundongos e os dividiram em dois grupos: um grupo que se exercitava e outro que permanecia sedentário. No grupo que se exercitava, os tumores demoravam mais para se desenvolver e mesmo quando estimulavam metástases, estas eram menores do que no grupo sedentário.

Os cientistas descobriram que exercícios podem mudar a maneira com que o sistema imunológico lida com o câncer, pois estimula a adrenalina, certas células imunológicas (chamadas de natural killers) e outros produtos químicos que juntos podem reduzir a gravidade do câncer.

Por outro lado, o artigo do Dr. Mercola diz que pouca atividade física parece estar relacionada com menor volume cerebral, e que exercícios aumentam o fluxo de sangue para o cérebro e aumentam a produção de compostos protetores dos nervos, além de melhorar a sobrevivência e a formação de neurônios.

Ou seja, o que antigamente era considerado como sendo inerente ao envelhecimento, como a degeneração cerebral, hoje em dia já não o é mais. Podemos evitar muitos problemas com medidas simples, como aumentar o movimento em nossas vidas. Não basta ir para a academia por uma hora por dia e depois permanecer sentada por horas. É preciso andar mais, movimentar-se mais.

Para isso, há dispositivos tipo Fitbit, mas recentemente descobri aplicativos nos telefones inteligentes (Pedômetro) que não apenas contam os passos, mas também se a pessoa subiu morros, etc.

Não vale a pena levantarmo-nos da cadeira e do sofá?

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