Ah, fazer exercícios. que chatice!

Voltando – literalmente – a quente da academia, depois de duas horas e quinze de diferentes aulas (minha rotina às segundas e quartas é: 45 minutos de pilates, meia hora de walk dance e uma hora de local), fiquei a pensar em como é mais fácil simplesmente desleixar: “Afinal, estou velha mesmo, para quê se dar ao trabalho de ir fazer ginástica?”

O problema, no entanto, não é apenas a questão estética. Claro que vamos parecer mais jovens se tivermos uma boa postura, a barriga no lugar, os glúteos idem, os braços sem celulite. E isso faz um bem danado para a auto-estima.

Só que o buraco é mais embaixo. Fico pensando em questões de força, mobilidade e até no cérebro. Vejo que quando não vou à academia durante um certo tempo, perco a força e a resistência (acabo esbaforida meia hora de caminhada e corrida na esteira).

Penso que quero viver bem até onde puder, conseguindo andar, carregar coisas, sentar-me, levantar-me sem problemas. O exercício nos proporciona tudo isso, além de mais equilíbrio e melhor propriocepção (percepção de si própria), que diminui com a idade.

Para não mencionar pesquisas científicas que dizem que exercícios aeróbios (os que nos fazem transpirar) são capazes de gerar neurônios até em adultos mais velhos.
Será que tudo isso não é motivação suficiente para nos fazer levantar da cadeira e ir dar uma volta por aí ou ir para a academia?

Postado na categoria Blog