A dieta mediterrânea

Li um artigo muito interessante no New York Times na semana passada (edição de 24 de outubro de 2015) falando da dieta mediterrânea.

Na realidade, o artigo se perguntava se os tão decantados benefícios da dieta mediterrânea se devem só à dieta ou se não é todo o estilo de vida dos habitantes da área do Mediterrâneo que influencia sua longevidade.

Para isso, um cardiologista intervencionista britânico, dr. Aseem Malhotra, foi com um cineasta de documentários para Pioppi, a aldeia próxima a Nápoles onde viveu por 30 anos o cientista Ancel Keys, primeiro defensor da dieta mediterrânea. Em Pioppi, a expectativa média de vida é de 90 anos.

E chegaram a várias conclusões: por exemplo, cada refeição é pretexto para interação social, as pessoas ficam muito ao ar livre, não designam horas do dia para ir à academia, mas caminham ou andam de bicicleta, tomam sol e apresentam baixos níveis de stress crônico.

Um outro comentário feito pelo Dr. Malhotra no artigo é que pequenas mudanças no estilo de vida podem trazer benefícios quase que imediatos à saúde. Segundo o cardiologista, essas mudanças podem reduzir rapidamente o risco cardiovascular, mesmo para pacientes que já tenham tido infartos do miocárdio.

Em resumo: um estilo de vida mais humano, menos estressado, mais “natural”.

É o que eu dizia na primeira página deste blog: às vezes, esses conselhos parecem “antiguinhos”, mas na realidade está-se descobrindo que continuam válidos e nos proporcionam não apenas mais saúde mas também uma vida mais agradável.

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